Páginas

0

Quais os animais marinhos a escolher ou a evitar?? (parte3)

Invertebrados


Os invertebrados listados abaixo são animais bastante resistentes, desde que a qualidade da água seja mantida em condições aceitáveis:


Camarões

Muitos camarões são fáceis de manter; comem restos de comida. Os chamados camarões-limpadores (p.ex. Hippolysmata grabhami) removem ectoparasitas dos peixes.


Ouriços-do-mar

Alguns outiços-do-mar alimentam-se exclusamente de lagas e são por isso extremamente úteis no controle do crescimento destas.


Pepinos-do-mar

Os pepinos-do-mar são também bons consumidores de restos de alimento e ao enterrarem-se na areia movimentam-na, mantendo-a solta. Antes de comprar um pepino-do-mar aconselha-se junto do seu fornecedor especializado. Algumas espécies, ao serem feridas e até por vezes sem razão aparente, libertam substâncias muito tóxicas para os peixes.
Leia Mais
0

Quais os animais marinhos a escolher ou a evitar?? (parte2)

Corais




Alguns corais albergam algas nos seus tecidos, algas essas denominadas zooxantelas. Esses corais não necessitam de ser alimentados pois recebem todos os nutrientes que necessitam a partir das zoocantelas.

Outras espécies de corais, no entanto, não se alimentam das zooxantelas e por isso têm que ser alimentados. Ao alimentar esses corais (p.ex. corais moles Cpnella sp. plumas-do-mar Cvernularia sp. espécies do género Tubastrea) a água é fortemente poluída. Recomendamos que não mantenha estas espécies, pelo menos nos tempos iniciais.


Leia Mais
0

Quais os animais marinhos a escolher ou a evitar??

Se queremos manter os corais, camarões e outros invertebrados no mesmo aquário, a variedade de peixes fica mais reduzida. Muitos peixes são predadores de peixes menores, de camarões e pólipos de corais. Algumas espécies pacíficas também podem originar problemas; os cavalos marinhos, por exemplo, devem ser alimentados muitas vezes, do que pode resultar a poluição da água. Ainda por cima comem muito devegar e os outros animais consomem o que era para eles. Além disso, necessitam de águas calmas e não devem ser mantidos em aquários para invertebrados. Os Anthias são peixes muito bonitos mas também muito exigentes.

Animais marinhos para um começo mais fácil




Donzelas (chromis, Dascyllus, Chysiptera)





Cabozes (Cryptocentrus, Valencienna)



Peixe-cardinal (Sphaeramia, anteriormente designados Apogon)

Peixes-palhaço (Amphiprion)






Labros (Macropharyngodon)





Peixes- Cirurgião (Acanthurus, Zebrasoma)








Obs. Na próximo postagem escreverei sobre Corais - Não Percam!!!!
Leia Mais
0

Controle de algas no aquário

Principais causas no aumento na quantidade de algas:

  1. Excesso de Peixes;

  2. Muita luz;

  3. Muitos nutrientes na água;

  4. Muitos nutrientes no solo;

  5. Tempo excessivo de luz acesa no dia;

  6. Muita injeção de CO2;

  7. Sol batendo no aquário.


Controle na quantidade de algas:


  1. Filtro com lâmpada Ultra Violeta;

  2. Peixes algueiros e limpadores;

  3. Peixes de fundo;

  4. Troca parcial da água;

  5. Trocar a parte mecânica do filtro semanalmente;

  6. Diminuir a movimentação da água;

  7. Colocação de mais plantas naturais.



Leia Mais
0

"Criando Rochas Artificiais Vivas"

Neste artigo mostraremos como "crias rochas artificiais vivas".

Você irá precisar de:
  1. 1 KG de Rocha Artificial para cada 10 litros de água;
  2. 1 kg de Rocha Viva Natural para cada 100 litros de água.

Colocar as rochas (1 e 2) no módulo de cultivo (aquário ou caixa de fibra). Fazer uma montanha de rochas artificiais + rochas vivas. Colocar uma bomba (ou várias) de circulação com vazão 6 a 10 vezes o volume de água do áquario por hora.

Obs: Aquário sem peixe e sem solo ("pelado").

Tempo de carência (Cura): 2 meses para a rocha artificial crua ser retirada do módulo (e já denominada: rocha artificial viva).

As rochas artificiais vivas podem ser retiradas do módulo e servirem de "START" biológico para novos aquários recém montados.

Obs2: Retire as artificiais gradualmente , e moderadamente.

Obs3: Reponmha novas rochas artificiais cruas (sem vida) conforme as "artificiais vivas" são retiradas do módulo.

Obs4: Iluminação moderada 8 à 12 horas por dia.

Água marinha sintética (as rochas ficarão submersas nesta água): Densidade 1021 a 1023; Temperatura 20 a 25 ºC; pH 8,1 a 8,4; Troca parcial 1/4 ao mês.

Sugestão dada por Marcus Marques da Silva - Revista Aquarismo Junior-n138-fev/mar/2011

Leia Mais
0

PROMOÇÃO!!!! Canister Jebo 838 1200L/H


Super Promoção do Canister Jebo 838!!!

Filtro tipo canister com vazão de 1200 litros/hora, ideal para aquários de até 400 litros. Silencioso e fácil de instalar, possui 4 compartimentos para material filtrante. Acompanha carvão ativado, cerâmica e lã. Para aquários de água doce ou salgada. Modelo 838. Consumo 28w. Voltagem 110v.

R$ 330 reais em até 6x sem juros ou 287,10 à vista!! Promoção Imperdível.
Leia Mais
0

Artemiss Saltwater Ecological Laboratories



Artemiss Saltwater 118ml Ecological Laboratories

Expelente 100% natural para doenças bacterianas em peixes de água salgada. Excelente produto. Tratamento sem químicos contra doenças bacterianas:

  • Hidropsia bacteriana
  • Escamas eriçadas
  • Fungos
  • Pele leitosa
  • Apodrecimento de nadadeiras, boca e cauda
  • Úlceras e feridas.

Artemiss é seguro para todas as formas de vida do aquário, e é ótima ajuda para aclimatar peixes novos em ambientes.

Confira em nosso site: www.aquariosnet.com.br

Leia Mais
0

"O Mito do Sal no Aquário de Água Doce"

Estava lendo alguns artigos na internet e achei um extremamente interessante. Achei legal dividir estas informações, pois este tema é objeto de muitas dúvidas.

"Em qualquer contexto que seja, sempre existem as lendas sobre um determinado assunto, no aquarismo isso não é diferente, acontece com a regra do cm de peixe por litro de água; com o peixe que cresce de acordo com o tamanho do aquário; aquele "cascudinho" que come as fezes dos outros peixes; os aquários pequenos que são os melhores para os iniciantes, pois dão menos trabalho; apaiaris que são carnívoros e vorazes predadores de peixinhos indefesos; aqueles remedinhos coloridos que devem ser utilizados no aquário a cada troca de água para prevenir as doenças; as matrizes de algum peixe que estão à venda; o aquário que deve ser desmontado e lavado a cada 6 meses e por aí vai...

Dentre estes mitos, ou lendas, existe um que ainda hoje é bem forte entre os aquaristas: o uso do sal grosso em aquários com peixes de água doce.

Foi pensando em como desmistificar este assunto de uma vez por todas, que nós resolvemos escrever este texto, esperamos com ele conseguir mostrar que o sal não deve ser usado a torto e a direito nos aquários de peixes de água doce e o que o seu mau uso pode causar nos pobres peixes que não têm como se defender das atitudes que o "dono" do aquário pratica.

Toda água contém substâncias dissolvidas - sais, gases, pequena quantidade de compostos orgânicos e vários poluentes. Além da temperatura da água, esses são os fatores de maior importância fisiológica.

A água do mar contém cerca de 3.5% de sal (isto é, 1 litro de água do mar contém aproximadamente 35g de sal), os principais íons são sódio e cloreto, com magnésio, enxofre e cálcio presentes em quantidades substanciais. A concentração varia um pouco conforme a região.

A água doce, ao contrário da água do mar, apresenta um conteúdo de solutos altamente variável. Se a água corre sobre uma rocha dura e insolúvel, como o granito, ocorre a dissolução de pouco material adicional e, portanto, esta água é denominada mole; por outro lado, se ela se infiltra no calcário poroso, pode dissolver relativamente grandes quantidades de sais de cálcio e é denominada água dura.

Percebam o fato de que o termo "sais" é aplicado para outros compostos que não aquele sal de cozinha ou sal grosso que você conhece.

Os animais de água doce possuem fluidos corpóreos que são osmoticamente mais concentrados que o meio; estes animais são chamados de hiperosmóticos.

As diferenças são geralmente reguladas cuidadosamente pelo organismo do animal. Para ilustrar os problemas da regulação de volume das células, podemos considerar a membrana celular permeável à água, porém impermeável aos solutos. Uma alteração na concentração extracelular (fora da célula, ex: na água) causará uma alteração no volume celular:

Se a concentração extracelular (da água) for reduzida, a célula absorverá água e inchará - um problema que pode acontecer com os ciclídeos africanos que necessitam de água "dura" e são mantidos em água "mole".

Se a concentração extracelular for aumentada (colocar sal na água de um peixe de água doce), a água será retirada e a célula murchará, o peixe vai "perder" água para o meio, ficará desidratado.

As concentrações iônicas são sempre muito diferentes daquelas do meio externo, mas isso não é tudo. Acontece que cátions comuns Na+ e K+ , têm um efeito perturbador considerável sobre a ação de enzimas metabólicas e alterações substanciais nas suas concentrações poderiam causar um grande desarranjo no metabolismo celular.

Boa parte do metabolismo celular depende de um processo popularmente chamado de bomba de sódio e potássio, no qual íons de potássio são mantidos em concentração intracelular maior e íons de sódio são mantidos em concentração extracelular maior. Tais concentrações permitem o funcionamento de proteínas que controlam a entrada de nutrientes vitais à celula, como glicose e aminoácidos.

Sendo o sal de cozinha comum composto pelos íons Na+ e Cl-, ao ser adicionado em uma maior quantidade no meio em que o(s) peixe(s) se encontra(m) estará afetando diretamente o metabolismo celular do animal, a menos que o organismo do mesmo seja capaz de se adaptar a tal situação.

Apesar de tal fenômeno não ser de imediata mortalidade, são consideráveis os impactos causados nos organismos dos peixes, mesmo que aparentemente esteja normais, afinal as concentrações utilizadas não chegam a ponto de causar uma desidratação fatal.

A perda de água causa o aumento da concentração de solutos e o sistema de absorção e reabsorção de íons encontrado em animais de água doce aumenta ainda mais a concentração de Na+, principalmente em todos os órgãos do animal. Tudo isso causa uma falência gradativa dos sistemas vitais, levando a uma lenta e sofrida morte.

Em um estudo recente sobre o efeito do sal (NaCl) em tilápias, ficou provado que muitos peixes apresentaram lesões como: perfuração do opérculo, perda de escamas, alguma despigmentação, letargia, distensão abdominal e outras anomalias. Tudo isso por terem sido mantidas em água com concentração de sal (NaCl) elevada, à qual estes peixes normalmente não são expostos.

Casos especiais de peixes de água doce hipersensíveis à presença do sal grosso na água:

Exisem peixes que apresentam o corpo revestido por placas ósseas no lugar das escamas: coridoras, tamboatás, brochis, loricarídeos e afins; estes peixes possuem uma camada muito mais fina (podendo até mesmo estar ausente) de muco epitelial externo.

Eles não suportam a presença de sal na água (NaCl), pois ele pode facilmente levá-los à morte por desidratação rapidamente devido à grande diferença osmótica criada, à qual não estão adaptados e não são capazes de enfrentar. Muitas, se não a maioria, das espécies de loricarídeos não suportam a presença de sal na água.

Quando a adição do sal na água do aquário é recomendada:

Espécies adaptadas a meios mais instáveis e/ou salobros, como o ambiente estuarino, possuem sistemas de absorção de íons que varia de acordo com a concentração osmótica do meio, ou seja, em meios de concentração salina maior, a absorção de íons será menor e vice-e-versa.

Assim, tais espécies conseguem manter seus fluidos vitais estáveis, evitando a desidratação já mencionada e/ou uma super-hidratação, caso o meio seja hipotônico em relação ao organismo do peixe.

Algumas espécies, por estarem há muito adaptadas a tal ambiente, acabam necessitando de alguma adição de sal na água para uma vida plena e saudável, seja pelo desenvolvimento de fraqueza contra doenças menos comuns em águas salobras ou mesmo pela necessidade de certa quantidade de sal para a melhor manutenção do tão citado equilíbrio osmótico ( certas espécies como o abelhinha e o conhecido mexirica, por exemplo). Para outras, mais adaptáveis e resistentes, pouco importa a concentração salina na água, desde que não haja extremos e avariação não ocorra bruscamente (havendo poecilídeos em geral como exemplo).

Algumas espécies mais comuns e que vivem bem em água salobra: algumas espécies de baiacus, o conhecido peixe vidro indiano, o já citado abelhinha famoso por seu diminuto tamanho que é inversamente proporcional à sua beleza e charme, o peixe arqueiro é outro que vive melhor em água salobra, mexirica e scatófagos também integram o time.

Existem várias outras espécies, cada uma com suas necessidades particulares quanto à densidade da água, tamanho do aquário, companheiros e alimentação.

A natureza demorou milhares de anos para moldar as necessidades de cada espécie de peixe, não queira ser do contra e fazer seu peixe sofrer só porque lhe falaram que o sal grosso faz bem para peixes de água doce. Existem muitas informações por aí, o importante é saber questioná-las e filtrá-las!!!

Apenas frisando: Não coloque sal grosso na água do seu aquário com peixes de água doce!!!!

"Ahh mas eu li em um site que o sal é bom contra o íctio..."

NÃO coloque o sal, ele faz mal para o parasita e para o pobre coitado do peixe que já está debilitado.

"Mas fulano usa sal no aquário e os peixes dele estão bem"

Primeira questão: são peixes que podem viver em águas com uma salinidade maior, por exemplo, os poecilídeos (lebiste, molinésia, plati, espada...)?
Segunda questão: Faz quantos anos que ele trata os peixes assim? Não perdeu nenhum? Todos cresceram bem?

"Ahhh mas..."

Nada de "mas", é comprovado cientificamente que o sal grosso faz mal a peixes de água doce.

Boa sorte com seus peixinhos!"

Créditos: Cinthia Emerich e Felipe Aoki (http://www.sekaiscaping.com/2009/07/o-mito-do-sal-no-aquario-de-agua-doce.html).
Quero elogiar os autores deste artigo, pois é o melhor artigo relacionado ao assunto que li.
Leia Mais