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Ichthyophthirius multifiliis (doença do ponto branco)



Estamos recebendo muitas ligações de clientes com "problemas" de ichthyo. Por este motivo, resolvi postar este artigo.


O ichthyophthirius é uma de ciliado. Os ciliados são micro organismos unicelulares. Há muitas espécies diferentes em todos os aquários, sendo a maioria deles demasiado pequenos para serem vistos a olho nu. Eles comem bactérias e pequeníssimas partículas flutuantes, e são um belo petisco suplementar para os peixes mais pequenos.

Mas, alguns ciliados são parasitas, que vivem dos peixes alimentando-se das substâncias corporais segregadas pelos mesmos.


O organismo unicelular ichthyophthirius pode medir até 1,5mm. E é perfeitamente visível sobre a pele, a olho nu. Pelo fato de deixar o peixe coberto com pústulas brancas, que mais parece polvilhado com areia ou areão, o ichthyophthirius é geralmente apelidado como "doença do ponto branco" ou, menos comum, "doença da areia".

A doença manifesta-se inicialmente nas basbatanas ou nas costas dos peixes. Na primeira fase os peixes fecham as barbatanas e tentam libertar-se dos parasitas, roçando-se contra as decorações e contra as plantas. Numa fase mais avançada da doença são tantos os parasitas na pele, que chegam a formar extensas manchas branco-amareladas na mesma.


Como a doença se propaga rapidamente no aquário, é necessária a aplicação imediada de remédio (eu indico Sera Costapur - água doce, pois este medicamento pode afetar invertebrados e corais duros). Sera Costapur é para utilizar em aquários comunitários. Desta forma, os parasitas na sua fase natatória (podemos chamar-lhe de 'cardume' ou ' enxame', nadando livremente pelo aquário) podem ser eliminados. Sera costapur não afecta os peixes nem as plantas.


Situações de stress, por exemplo: a chegada de peixes novos, mudanças bruscas de temperatura, podem originar o reaparecimento da doença a qualquer momento. Para acelerar o tratamento recomendamos uma ligeira subida da temperatura durante três dias (cerca de 2°C no máximo, respeitando a tolerância limite dos peixes) e uma boa oxigenação da água. Subindo a temperatura, aceleramos o desenvolvimento dos parasitas e activamos o sistema imunitário dos peixes. Desta forma aumentamos a eficácia dos medicamentos.

Fonte: Sera Manual - Como manter saudáveis os seus peixes ornamentais.
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Manutenção Regular: Como controlar a qualidade da água (Marinho)

Parâmetros: Quando se controlam? Parâmetros Ideais
pH: Semanalmente 8.0-8.5
KH Dureza de Carbonatos: Semanalmente 8-12ºdkH
Ca Cálcio: Semanalmente 400-450mg/l
Condutividade: Semanalmente 50-54mS/cm
Densidade: Semanalmente 1.020 - 1.024g/cm3 a 25ºc
NH4/NH3 Amônia: Semanalmente. Ideal: 0,0; Perigoso: 0,02mg/l
NO2 Nitritos: Semanalmente. Ideal: o,omg/l; Apartir de 0,9 perigoso
NO3 Nitratos: Semanalmente. Ideal: máximo de 20,0mg/l
Mg Magnésio: Semanalmente. Ideal: aprox. 1.300mg/l
PO4 Fosfatos: Semanalmente. Máx. 0,1mg/l; Ideal: abaixo dos 0.05mg/l
O2 Oxigênio: de 2 em 2 semanas. Ideal: acima dos 6mg/l
Cl Cloro: Mudança de água ou aquário novo Abaixo dos 0,o2 mg/l
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Doenças - Mais vale prevenir do que remediar!







Como sabemos, o stress prejudica o sistema imunitário e enfraquece as defesas e por isso, tal como acontece com os humanos, é uma das principais causas para o aparecimento de doenças nos peixes.




Como surgem os fatores de stress no aquário? - Exemplos









  • Mudança e transporte;





  • Flutuações de temperatura;





  • Estados de ansiedade dos peixes, p.ex. devido a uma socialização inadequada ou luta permanente dentro da hierarquia social;





  • Operações frequentes no aquário, p.ex. modificações contínua da decoração;





  • Aquários sem esconderijos ne refúgios;





  • Movimentação muito forte da água;





  • Valores de água inadequados;





  • Utilização incorreta de agentes químicos (p.ex. fertilizantes inadequados, aplicação incorreta de tratamentos);





  • Fracas condições de higiene, p.ex. a falta de manutenção ou manutenção incorreta;





  • Excesso de alimentação ou subalimentação e má nutrição devido a uma alimentação de fraca qualidade;





  • Sobrepovoamento.




EVITAR ESTES FATORES = PREVENÇÃO CONTRA DOENÇAS.





Reconhecer as doenças dos peixes





Conforme à sua forma de ocorrência, as doenças podem ser diferenciadas entre doenças externas e internas.





As doenças externas surgem sobretudo nas barbatanas, pele e guelrras. A maior parte pode ser detectada precocemente, sendo então possível o seu tratamento atempado.





As doenças internas não são tão fáceis de detectar. No entanto, e mediante uma observação zelosa, quase todas as doenças manifestam-se através de um comportamento atípico. Este inclui p.ex. a perda de apetite, comportamento de nado peculiar, apatia e mudança de cor (sobretudo coloração escura).





Nos capítulos seguintes serão indicados auxiliares de diagnóstico através de fotografias exemplares e descrições dos sintomas. Imperdivel!!!





Fonte: Sera Manual - Peixes de aquário saudáveis

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Aquario Plantado - Gás carbõnico



Gás Carbônico (CO2)


A fotossíntese é o processo que as plantas, seres autrófitos, que produzem seu próprio alimento, realizam para sobreviver. Para isso, exostem elementos básicos que são indispensáveis: luz, co2 (gás carbônico), h20 (água) e minerais. Como resultado do processo, temos glicose (alimento da planta) e o O2 (oxigênio).


O CO2 dissolvido na água gera H2CO3 (ácido carbônico), portanto, quando é adicionado à água, esta tende a ficar mais ácida e é através desta acidez causada pela reação destes dois elementos que iremos medir a quantidade do gás dissolvido.


Existem algumas maneiras de se introduzir o CO2 em aquários, como estas que seguem:


Sistema de CO2 pressurizado.

Consiste em um cilindro de alta-pressão, onde o gás encontra-se pressurizado na forma líquida, regulador de pressão, controlador de fluzo que regula a quantidade liberada para o aquario e um conta-bolhas, qie nada mais é que um pequeno recipiente cheio de água, que possibilita visualizar e contar a quantidade de CO2 que passa por ele, em bolhas por minuto.

Prós: Controle absoluto da quantidade de CO2 injetada, pH estável quando utilizado junto com válvula solenóide e baixa manutenção, visto que pode demorar meses para que o cilindro necessite ser recarregado.


Sistema de geração de CO2 biológico.

Consiste em um sistema industrializado ou caseiro, onde o CO2 é gerado pela respiração de bactérias que são estimuladas a se reproduzir em uma solução de água e açucar.

Possui dificuldade no controle de CO2 injetado, variação de pH devifo à instabilidade da geração do gás, risco de injetar também a solução no aquário, o que pode acabar matando os peixes, manutenção diária para retirar o CO2 no período noturno e troca da solução entre 7 e 15 dias.


O CO2 deve ser dissolvido na água por meio de reatores ou difusores de CO2. O reator pe um equipamento que força o gás a dissolver-se na água através de uma bomba que faz com que a água se movimente em um pequeno circuito fechado e, posteriormente, é liberada lentamente para o aquário. O difusor de CO2 consiste em um pequeno equipamento que faz com que o gás que entra no aquário seja dividido em pequeninas bolhas, que são dissolvidas na água enquanto sobem até a superfície.


Fonte: Livro Aquapaísagismo - Introdução ao aquário plantado. Editora Aquamazon. Autores: Maurício Xavier de Almeida e Rony Suzuki. Capítulo 9.



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Quais os animais marinhos a escolher ou a evitar?? (parte3)

Invertebrados


Os invertebrados listados abaixo são animais bastante resistentes, desde que a qualidade da água seja mantida em condições aceitáveis:


Camarões

Muitos camarões são fáceis de manter; comem restos de comida. Os chamados camarões-limpadores (p.ex. Hippolysmata grabhami) removem ectoparasitas dos peixes.


Ouriços-do-mar

Alguns outiços-do-mar alimentam-se exclusamente de lagas e são por isso extremamente úteis no controle do crescimento destas.


Pepinos-do-mar

Os pepinos-do-mar são também bons consumidores de restos de alimento e ao enterrarem-se na areia movimentam-na, mantendo-a solta. Antes de comprar um pepino-do-mar aconselha-se junto do seu fornecedor especializado. Algumas espécies, ao serem feridas e até por vezes sem razão aparente, libertam substâncias muito tóxicas para os peixes.
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Quais os animais marinhos a escolher ou a evitar?? (parte2)

Corais




Alguns corais albergam algas nos seus tecidos, algas essas denominadas zooxantelas. Esses corais não necessitam de ser alimentados pois recebem todos os nutrientes que necessitam a partir das zoocantelas.

Outras espécies de corais, no entanto, não se alimentam das zooxantelas e por isso têm que ser alimentados. Ao alimentar esses corais (p.ex. corais moles Cpnella sp. plumas-do-mar Cvernularia sp. espécies do género Tubastrea) a água é fortemente poluída. Recomendamos que não mantenha estas espécies, pelo menos nos tempos iniciais.


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Quais os animais marinhos a escolher ou a evitar??

Se queremos manter os corais, camarões e outros invertebrados no mesmo aquário, a variedade de peixes fica mais reduzida. Muitos peixes são predadores de peixes menores, de camarões e pólipos de corais. Algumas espécies pacíficas também podem originar problemas; os cavalos marinhos, por exemplo, devem ser alimentados muitas vezes, do que pode resultar a poluição da água. Ainda por cima comem muito devegar e os outros animais consomem o que era para eles. Além disso, necessitam de águas calmas e não devem ser mantidos em aquários para invertebrados. Os Anthias são peixes muito bonitos mas também muito exigentes.

Animais marinhos para um começo mais fácil




Donzelas (chromis, Dascyllus, Chysiptera)





Cabozes (Cryptocentrus, Valencienna)



Peixe-cardinal (Sphaeramia, anteriormente designados Apogon)

Peixes-palhaço (Amphiprion)






Labros (Macropharyngodon)





Peixes- Cirurgião (Acanthurus, Zebrasoma)








Obs. Na próximo postagem escreverei sobre Corais - Não Percam!!!!
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